Que seja somente para matar minha fome... mas que seja feito como o prometido seu abraço perdido no meu.
domingo, 4 de março de 2012
Casarei-me com você...
A um tempinho atrás eu conheci um cara, completamente interessante...
E então fizemos uma musica juntos....
Eu fui a escrita e ele a melodia....
Mais ainda procuro o tom, não toco violão...
Embora em tuas mãos ele se encaixe perfeitamente e eu quisesse fazer dele o meu melhor amigo, só para saber como é ter seu colo como abrigo.
Gosto de verde... não somente porque é a cor de minha mãe natureza...
Gosto de teus olhos... seus verdes par de olhos...
Foram eles que me roubaram a atenção quando despercebidamente estive com você....
Mas ainda prefiro o sorriso...
E o que agente não faz quando alguma coisa lá dentro grita deixando surda sua razão...
Nunca fui tão boba...
Tão infantil...
Tão humana...
Nunca fui até as nuvens...
Espero você para colorir meus passos...
Sem pressa...
Casarei-me com você...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Meu único Apego
Não que eu não me entristeça.
Mas não me apego àquilo que não me convêm,
Atitudes frias não fazem parte de minhas melodias...
De todas as coisas ruins existentes no mundo, desejo a mim tudo a que de bom!
È isso que mereço...
É esse meu único apego...
Essa é a música que danço todas as noites!
O Homem do Futuro!
Ou quais contornos assumem sua face...
A cor compõe seus olhos ou a tonalidade que colore sua pele...
Mas mesmo assim amo sua voz...
Que todas as noites nos meus sonhos sussurra bem baixinho que estas á minha espera!
La Nature
Era o vento que insistentemente batia na velha janela de madeira do quarto da menina, que assustada se escondia embaixo de seu poderoso escudo protetor, o seu cobertor feito de novelo de lã..
A cada batia forte ela se tremia e com os olhos bem fechado rezava em mente pedindo a ajuda de seu anjo da guarda...
- Meu anjinho, anjinho meu afasta o que a ruim ao redor meu...
Mal ela sabia que lá de longe o pequenino de cabelos encaracolados se divertia vendo lhe com tanto medo... Do vento...
A certa altura o vento cansado de tanto pedir para adentrar e não ser atendido começou a uivar...
Cada vez mais alto...
E a pobre menina que de tanto medo já tinha até molhado a cama...
Agora rezava alto pedindo ajuda de todos os santos...
Foi então que Santo Antonio, bondoso que ele só, atendeu os chamados da garotinha...
Lá de cima fez com que a velha janela se abrisse repentinamente...
O vento então que queria tanto ocupar aquele espaço entrou com tanta força que rapidamente ocupou todo o quarto...
A menina que naquele instante estava em pé apavorada sentiu lhe os cabelos voando libertos como nunca lhe aconteceu, a sensação do toque do vento com a sua pele acalmou sua aflição, o uivar do vento se transformou em musica e a garotinha dançava sorrindo enquanto sentia a mais pura das sensações... No lugar da reza ela indagava: o que é isto? O que esta acontecendo!
e santo Antonio mais uma vez lhe atendeu:
- Isso minha filha é obra de Deus, Dizia ele gritando lá de cima, faz parte de uma pluralidade de coisas boas chamadas natureza.
E foi assim então que a medrosa menininha conheceu o seu primeiro amor... Apenas o vento!
Eu me solidifico em minha realidade, e a cada dia detesto mais a frágil moralidade dos bons mocinhos.
Prefiro os vilões, que apesar de perversos, assumem seu papel amoral e não se escondem por de trás de mais um belo rostinho.
Enquanto você finge ser o príncipe encantado, capaz de conquistar qualquer uma que por ventura apareça em teu caminho...
Eu entro em guerrilha com os bruxos... Que apesar de não confiáveis não passam a vida perdidos por entre tanta futilidade...
Enquanto você se finge de bom moço, com um sorriso envolventemente ensaiado, eu me faço de santa e acho graça do seu jogo de gato e rato...
Enquanto você brinca de ser o que não é...
Acaba por não perceber que já passou da hora de brincar de ser homem!
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