Sejam Bem vindos...
" Eu não vim para me explicar...Eu vim para confundir..."
domingo, 17 de julho de 2011
Amor Platônico...
Por mais que eu me esforce, é inútil eu não detenho o controle...
Aquele controle que todas as mulheres deveriam ter quando ousam a amar alguém.
Mas... não existe o controle... é irrefutável a insensatez do incontrolável..
Por isso que eu sempre amei os amores que não me amam...
Por fazer o que eu quiser com os meus desejos e sonhos submerso na ilusão de um amor perfeito
É um amor pertencente a mim, somente a mim...
Nele delicio, deslizo, flutuo, me perco, me acho e ele o outro da relação no qual não ouso a citar seu nome permanece ali... intacto
sem ao menos saber que és dele a minha falta de controle...
É quando Platão em seus ensaios difere a concepção do seu amor ideal,
o filósofo grego da Antiguidade, concebe o Amor como algo essencialmente puro e desprovido de paixões,
ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efémeras e falsas.
O Amor, no ideal platónico, não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude de sua existência.
Como nos ensaio de Platão eu sou capaz de ama-lo na virtude... sendo assim que para mim o platónico amor é o ideal mais sincero e puro dos amores
É apenas minha melhor forma de tê-lo por perto...senti-lo sem precisar ao menos de toca-lo, me entrego a deslumbrantes emoções dos amores impossíveis, Sendo louca e arriscando amar, sentido que meu sorriso torna-se puro quando sozinha meu pensamento voa até a ele, mesmo sabendo que dos seus sorrisos nenhum pertencem a mim...
quer um conselho?
escolha um amor para cada estação do ano, experimente amar sem ser amado até a primavera chegar e um novo amor florescer...
Texto feito por Stefany Araujo e minha Amiga Irmã Fernanda Rafaelle!
sábado, 16 de julho de 2011
O Amante da Lua...
Todas as noites eram iguais...
As 23:00 em ponto embarcava em seu velho fusca azul e subia até o ponto mais alto da cidade.
Ficava ali, por horas a contemplar a Lua.
Até mesmo nos dias chuvosos que encoberta por nuvens mal se podia vê-la, mas só de saber que aquele ali era seu lugar já o fazia-te bem.
Queria fazer dela seu abrigo, um lugar amigo...
Já lhe fez amante, pela qual viveu um amor absurdamente platônico.
Já lhe fez filha, a protegendo ilusoriamente.
Já lhe fez alimento, saboreando cada pedacinho seu..
E de pedacinho por pedacinho foi se enchendo, enchendo-se de lua ...
Dizem pela cidade, que somente ela, a lua, conhecia os segredos daquele estranho homem,
Que trocava o dia pela noite, somente para tê-la como companhia...
Assim foi 77 anos de sua vida, até que um dia criou coragem...
Pisou fundo no acelerador e voou de encontro a ela...
No dia seguinte foram encontradas no pé da montanha, apenas as sucatas do não mais azul fusca velho..
O estranho homem nunca mais foi visto vagando pela cidade...
Porem dizem que as 23:00 horas ao observamos a lua o veremos...
Sentado lá contemplando o planeta Terra!!
Ela corria...
Incansavelmente ela corria...
Sem ao menos olhar para trás...
E mais e mais ela corria...
Sem se importar com o suor de tua pele,
Ou com a exaustão de teus pés calejados.
Ela apenas corria.
Perdida, sem direção ela prosseguia...
Nada a impedia de ser fugitiva de seu perverso passado perseguidor...
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