Matei quem estava me matando...
No silêncio sangrento provoquei seu falecimento...
O fiz vento, nostalgia, esquecimento...
No obscuro de sua alma fiz-lhe dor...
De seu olhos perversos suguei lhe as pupilas....
Que incandescentemente se expandia a cada toque meu...
Fiz de seu sorriso um pedido de socorro, abafado pelo melodrama de minhas fortes gargalhas...
Ahhh como foi bom ter-lhe dissolvendo em minhas mãos...
Logo tu que sempre me fez pequena...
Logo tu que se apoderou de tudo que me pertencia...
Coitado! É apenas mais um dos meus capachos...
Teu sangue que suja meu carpete se faz enfeite aos olhos meus...
Sua suplica pelo perdão se faz musica aos ouvidos meus...
Teu lugar não é mais pertencente a mim...
Tão breve desfaleça ILUSÃO não quero que continue compondo os passos meus...
Vá te embora porque agora é hora de por meus pés no chão...
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